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Crianças tem que BRINCAR!

 

Olá,

 Presenciei por estes dias uma conversa onde se falava da educação e o tema era  de como muitos pais querem mais tempo para obrigações aos seus filhos, compromissos, tarefas, e que estes tenham cada vez menos tempo para brincar nos parques, fazer atividade físicas e que fiquem  em salas de aula estudando.

    Não sei se estou fora do mundo, se estou sendo atrasada, não acompanhando o ritmo e a evolução da vida. Mas se for isso, me pergunto: que evolução é essa? Para onde a vida estará nos levando e à nossos filhos? O que queremos para estes seres que recebemos como um presente, com a responsabilidade e o compromisso assumido de ensinar, amar, orientar, respeitar, ajudar e tudo mais que precisarem para seu desenvolvimento?

   Realmente me pergunto o que estas pessoas querem para seus filhos, que deixem de ser crianças, e passem apenas a ter responsabilidade  e trabalho, compromissos e obrigações? Que parem de estimular sua expressão, seu corpo, sua vontade, sua mente com a liberdade do ser criança e tudo que isto lhe ensina ?

    Na verdade não sou contra o ensinar a responsabilidade, o compromisso, a educação, mas temos que entender que existe um processo de crescimento, respeitando a individualidade de cada um, respeitando sua maturidade e seu processo de desenvolvimento na fase infantil a qual as crianças se encontram e que é importante para seu desenvolvimento.

    As Crianças precisam SIM ser Crianças. Tem que brincar, tem que viver a vida, se sujar, tomar banho de chuva, subir em árvore, brincar de pega-pega, ficar deitado olhando o céu, as nuvens... Isso é vida! É também aprendizado, é socialização, é auxiliar seu crescimento físico e emocional.

    Não estou falando aqui em não dar limite às crianças. Acredito sim que é nesta fase que se ensina inclusive o limite, o respeito, a responsabilidade. Mas tanto as crianças, como nós também precisamos ter uma válvula de escape, a diferença é que eles podem e nós muitas vezes pela correria do dia as privamos. E para  nós,  já esquecemos de como se faz ou não nos permitimos parar para viver.

   Não queremos que nossos, pequenos grandes, acabem crescendo  depressa demais, pulando etapas, enfiados em salas, sem saber o que é brincar, que cresçam cercados de apenas obrigações, e acabem por desenvolver depressões, estresse e esqueçam que a vida é para ser vivida.


Realmente não é isso que quero e espero  que  Pais não desejem  isso a seus filhos.

Pelo menos é isso que penso. Agora o que quero para meus filhos, minhas vidas, meus amores e para as crianças em geral? Quero que cresçam com saúde, com alegria, com sabedoria, com respeito, entendendo a importância da educação, estudo e com responsabilidade frente aos seus compromissos, mas que tenham seu tempo para serem livres, brincarem, caírem para aprenderem a se levantar.

    Essa é a tarefa dos pais, ser o real mediador entre responsabilidades e brincadeiras, de forma que eles cresçam com saúde física e mental.



Deixemos nossas crianças serem CRIANÇAS.

Fonte Imagem: Google

Um abraço
Carina







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Fantoches : Uma Brincadeira, um Aprendizado, uma Construção!

Boa tarde,

    Hoje quero compartilhar uma experiência vivenciada aqui em casa, oportunizada por um dos trabalhos escolares de literatura desenvolvido pela professora da Thete, Débora.
    Todo mês cada criança lê um livro e apresenta para toda a turma. Em cada rodada a apresentação é feita de forma diferente. A última apresentação em especial me chamou a atenção, pois as crianças apresentaram a sua história através de fantoches, construídos por eles. Um incentivo à  imaginação e desenvolvimento, pois além de exercitar a leitura e interpretação do texto, estimula a criatividade, a habilidade e a oratória, um processo que auxilia ainda mais os alunos que apresentam dificuldade de falar em público.
    De acordo com a psicopedagogia  "com essa maneira lúdica de contar história o professor pode perceber traços da personalidade do aluno, seu comportamento individual e em grupo, traços do seu desenvolvimento e essa situação permite ao educador um melhor direcionamento para aplicação do seu trabalho pedagógico."(Amaral, 2002).

Parabéns Débora pela iniciativa.

Fantoches!

    Realmente eu nunca tinha parado para pensar em construir, achava interessante assistir o teatro, já havia visto fantoches para vender, as crianças sempre mostraram interesse, e nós divertido, mas eu não tinha pensado que fazer bonecos, criar fantoches seria tão envolvente e divertido.
    Acompanhei a Thete auxiliando-a na construção  dos seus bonecos. Posso afirmar é uma atividade divertida para toda a família, as crianças brincam, os adultos participam e todos se envolvem em todos os passos da criação.

Veja como foi a construção dos fantoches da Katherine:

Material que usamos:

- Palito de churrasco;
- Papel;
- Canetinha;
- Tinta preta;
- Pincel;
- Revistas;
- Tecido;
- Lã;
- Cola;
- Tesoura.

Passos da construção:

- Cortamos os moldes : para a cabeça usamos xícaras e para o corpo desenhamos um molde menor para as crianças e um maior para os adultos;

Olha eles todos cortadinhos










- Chegado a hora da criatividade, imaginação de quem leu o livro (desenhando chapéu,  colocando lã como cabelos, fazendo roupas  com tecido,  caneta ou papel...);

Desenhado os detalhes


- Pintando os palitinhos


Agora junta-se tudo, cola -se os bonecos aos palitos, usamos fita dupla face e mais um papel da mesma  cor do corpo por cima para ficar mais firme e bonito. 
E Voilá eles estão prontos!


Agora  é a hora de chamar todos para  brincar, ou seja treinar a apresentação. 


     A criatividade na construção de fantoches está em usar o que você muitas vezes tem em mãos, como:

- Meia;
- Grampo de roupa;
- Papel;
- Luva;
- Feltro;
- Colher de pau;
- Saco de pão ou de Pipoca e muito mais.

     A construção de um fantoche é uma brincadeira que mobiliza crianças e adultos. É uma forma bem legal para se divertir em família.

Fica a ideia para curtir em família o final de semana.

Abraços Carina.
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Desfralde: Uma mudança na vida das crianças e dos Pais !

   Hoje quero compartilhar uma das etapas que considero mais difíceis, nesta primeira fase da criança: o DESFRALDE!!!!
  Já havia passado esta fase com a Thete, mas como tudo que é complicado e desafiador acabamos esquecendo e lembrando só dos fatos e eventos bons junto aos nossos filhos, ter que passar por essa aprendizagem novamente, me fez reviver certas inseguranças e novamente enfrentar alguns desafios.
  Realmente eu acreditei que seria muito mais complicado. Nós pais, adultos por tentar controlar demais as situações, ou tentar programar e pensar demais em todas as possibilidades ou limitações acabamos gerando um estresse para a ocasião que acaba sendo simplesmente mais um fato, mais uma etapa de crescimento, tanto da criança quanto de nós pais e responsáveis.

  Se estão pensando : falar é fácil. Também pensei desta forma várias vezes, posso dizer que até semana passada quando estava decidindo encarar o desfralde.
  Na verdade o desfralde não tem regras, nem idade. Agora sim os pais devem estar atentos a hora certa para "seu" filho, isso é fundamental para evitar estresse para os pais e traumas para a criança. Mas como saber a hora certa?

  Algumas dicas para saber a hora de iniciar o desfralde:



- A criança sente e às vezes avisa a saída do xixi e do cocô?
- A criança já caminha, pois a corrida ao banheiro irá começar?
- Ela já entende algumas palavras?
- Ela consegue fixar atenção em alguma coisa por algum tempo?
- Durante a troca de fraldas você percebe que as fraldas estão secas?

  Se você respondeu que sim, então  já pode pensar em tentar!
 A escolha da hora certa deve ser tomada pela família um período que a família consiga lidar com essa fase com calma e paciência. E iniciado o processo, lembre-se "não se usa mais a fralda"
.

Vamos começar:

- Escolha do banheiro da criança = Pinico ou redutor, quem vai direcionar será seu filho e cada um pode ser diferente do outro, lembrando que por se tratar de mudança no universo da criança, sua nova forma de entender esse processo de eliminação, sair da fralda, para o banheiro precisa ser encantador, lúdico, colorido. 
Minha experiência : a Thete rejeitou o pinico e foi direto ao redutor, já o processo do Arthur foi diferente iniciamos com o redutor (já que havia dado certo com a Thete), mas ele não gostou, a forma foi encarar o pinico, processo este que durou um dia e depois que ele percebeu a mudança do que estava acontecendo em seu mundinho ele quis o redutor e agora já quer ir direto ao vaso adulto. Cada criança é diferente, então temos que primeiro identificar seus interesses e sua necessidades.

- Persistência= Vou ser sincera é muito fácil você desistir no primeiro dia. Quando você leva o seu filho de hora em hora ele não quer nem sentar tanto pinico, quanto mais no redutor, e quando sai do banheiro ele faz xixi e acha a maior graça. Depois da quarta, quinta urinada no chão você já está louca para colocar a fralda e aí vem a saída de carro, o passeio no shopping.Tudo gera a tentação de recolocar a fralda, mas ai que mora o erro, é tudo novo e a criança testa para tentar entender o que está acontecendo.

- Tranquilidade = Manter a serenidade quando a criança não quer se sentar no pinico, ou não fica muito tempo sentado, ou já está no terceiro ou mais xixi/cocô fora do banheiro. Nesta hora a tranquilidade é fundamental para o sucesso da decisão de desfralde. Perder a calma, berrar, insistir, segurar, brigar só vai fazer com que a criança associe o desfralde com algo ruim e isto pode acabar por bloquear todo o processo.

- Paciência = Não pense que levar a criança ao banheiro é só sentar no vaso que ela vai fazer. Estamos falando de mudança no comportamento de uma criança então preparem-se para cantar, contar história, encenar e quando menos se espera vai sair o xixi e o cocô, e é claro todos em casa tem que fazer a maior festa. Neste momento que ela inicia e percebe algo diferente e que  pode ser divertido  o processo começa e daí para frente é um pulo, fraldas nunca mais.

- À noite = Primeiro é importante a criança estar bem segura no desfralde do dia para depois passar para o processo noturno (que também mostrará alguns sinais), mas esta postagem fica para outro dia, uma etapa de cada vez. Então apenas cuidem para não confundir a cabeça da criança, colocando a fralda à noite sem ela perceber, pois ela acredita que agora não usa mais, já virou mocinho e mocinha.





Parabéns Crianças. Parabéns Mamães e Papais.

Aproveitando este momento de desfralde, talvez muitas fraldas sobrarão o que fazer? 
Que tal conhecer o projeto Bebê solidário!
"Seu bebê sendo solidário desde o berço"
https://www.facebook.com/bebesolidario


Abraços Carina.


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